18/05/2024
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Foto: divulgação

A Agência Brasil revelou que o método de vacinação contra o HPV no país sofreu uma alteração significativa. De acordo com o pronunciamento da ministra da Saúde, Nísia Trindade, emitido na segunda-feira (1º), a partir de agora a imunização será realizada através de uma única dose. Anteriormente, o Brasil adotava o protocolo de duas doses para combater esta infecção, que está fortemente associada ao desenvolvimento do câncer de colo de útero.

Com entusiasmo, a ministra compartilhou nas redes sociais que uma única aplicação desta vacina será capaz de fornecer proteção duradoura contra várias enfermidades e tipos de cânceres ligados ao HPV, incluindo o câncer de colo de útero. Ela destacou a importância de evitar que as novas gerações sejam expostas a esses riscos no futuro. Além disso, Trindade fez um apelo urgente para que estados e municípios empreendam esforços para identificar jovens até 19 anos que ainda não foram vacinados. Ela aponta que, somente em 2023, foram administradas 5,6 milhões de doses do imunizante, marcando o maior volume desde 2018 e representando um crescimento de 42% em relação ao ano anterior.

“A decisão de implementar a vacinação em dose única está amparada por evidências científicas e segue a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, enfatizou a ministra, ressaltando o avanço na disponibilidade de vacinas para proteger a população contra este vírus perigoso.

O público-alvo da vacinação inclui meninos e meninas de 9 a 14 anos, pessoas de 15 a 45 anos que foram vítimas de abuso sexual, indivíduos vivendo com HIV, transplantados de órgãos sólidos e medulares, além de pacientes oncológicos dentro da mesma faixa etária.

Em paralelo à campanha de vacinação, o Ministério da Saúde anunciou, em março, que o Sistema Único de Saúde (SUS) adotará um teste inovador para detecção do HPV. Esta nova tecnologia permite a identificação do vírus e o rastreamento do câncer de colo do útero por meio de testagem molecular, podendo ser repetida a cada cinco anos. Esta atualização representa um avanço em relação ao Papanicolau, que exige uma frequência trienal.

A iniciativa de incorporar este teste ao SUS foi direcionada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que reconheceu sua precisão superior em comparação com os métodos anteriormente disponíveis.

O HPV é reconhecido como a infecção sexualmente transmissível mais prevalente globalmente, sendo o principal fator causador do câncer de colo de útero. Estima-se que, anualmente, cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com esta doença no Brasil. A enfermidade permanece como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta maior causa de óbito por câncer entre mulheres no país, afetando especialmente os grupos mais vulneráveis, como mulheres negras, de baixa renda e com limitado acesso à educação formal.

Fonte: https://folhadesorocaba.com.br/de-volta-sorocaba-reinaugura-unidade-do-sabe-tudo-conect-apos-anos-de-inatividade/

redacao

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