Aeroporto Internacional de Manaus. — Foto: Hariel Fontenelle/g1
Fumaça proveniente do oeste do Pará e da Região Metropolitana de Manaus (RMM) está causando transtornos à população da capital do Amazonas e de municípios vizinhos. No último domingo (19), um voo da companhia aérea Azul, que seguia de Manaus para Itaituba, no Pará, teve que retornar devido à densa fumaça que encobria a região.
A situação tem preocupado tanto o Governo do Amazonas quanto instituições nacionais e internacionais que monitoram a região por meio de imagens de satélite. De acordo com os dados, nos últimos dois dias foram registrados 334 focos de queimadas no Pará e 125 no Amazonas, sendo 24 na RMM.
Análises realizadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), com base em imagens do satélite GOES-16 fornecidas pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), revelam que Manaus ainda sofre com o acúmulo de fumaça das queimadas. O calor intenso e a falta de chuvas relacionadas ao fenômeno El Niño dificultam a dispersão dessas partículas no ar, prolongando os efeitos negativos.
A Azul, por sua vez, garante que está prestando toda a assistência necessária aos passageiros afetados pelo incidente, acomodando-os em outros voos da empresa. A situação serve como alerta para a necessidade de ações mais efetivas no combate às queimadas e na preservação do meio ambiente, visando a saúde e o bem-estar da população da região.
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