16/05/2024
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Manaus registrou o pior dia de fumaça na segunda-feira (6). — Foto: Bianca Fatim/g1

Manaus enfrenta pico alarmante de fumaça encobrindo a cidade há três meses

Manaus, a capital do Amazonas, tem vivido uma crise ambiental há três meses devido à seca severa e às queimadas que têm encoberto a região com uma intensa onda de fumaça. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na última segunda-feira (6), foi registrado um pico de poluição histórico, onde o nível de fumaça era tão alto que até o sensor do Inpe não conseguia diferenciar fumaça de nuvens.

De acordo com as imagens de satélite do Inpe, a fumaça que encobre Manaus provém principalmente do grande número de queimadas no estado vizinho do Pará. O instituto utiliza um fotômetro solar para avaliar a quantidade de fumaça na região, medindo a quantidade de radiação solar que deveria chegar, mas é bloqueada pela presença da fumaça na atmosfera. Em condições normais de chuva, a média fica entre 0.2 e 0.5. Qualquer número acima disso indica a presença de fumaça na região.

As imagens do sensor Modis, a bordo do satélite Aqua e Terra, mostram a gravidade da situação: a cor amarela indica níveis baixos de fumaça, enquanto a cor vermelha indica níveis muito altos. Em agosto, as imagens cedidas pelo Inpe ao g1 mostravam que o ar ainda estava amarelado em Manaus. No entanto, ao longo dos três meses, a cor foi se tornando cada vez mais vermelha, indicando um aumento significativo na quantidade de fumaça.

No último sábado (4), a fumaça atingiu seu sétimo dia consecutivo e estava tão densa que prejudicava a visibilidade, criando uma intensa neblina que não se dissipava. No domingo (5), o fenômeno continuou, e na segunda-feira (6), a quantidade de fumaça atingiu o ápice em Manaus. A pesquisadora Karla Maria Longo, do Inpe, afirma que nunca tinha presenciado uma situação tão grave em seus mais de 19 anos de trabalho no instituto.

A situação se agrava a cada dia, e a fumaça continua a prejudicar a qualidade do ar e a visibilidade em Manaus. É urgente que medidas sejam tomadas para combater as queimadas e minimizar os danos causados à saúde da população e ao meio ambiente. O Amazonas e o Pará precisam unir esforços para deter essa crise ambiental e preservar a Amazônia, um patrimônio natural de importância global.

Fonte: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2023/11/07/encoberta-desde-agosto-manaus-teve-pico-de-fumaca-na-segunda-6-aponta-inpe.ghtml

redacao

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