02/05/2024
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Foto: divulgação

Em Manaus, a administração da Manausmed, sob a gestão do subsecretário César Marques, está no centro das atenções devido a acusações sérias sobre a ineficácia e deterioração dos serviços de saúde oferecidos aos servidores públicos municipais. Na última quarta-feira, o vereador Rodrigo Guedes (Podemos) levantou a questão, destacando a gravidade dos problemas enfrentados pelo sistema de saúde dos servidores, mesmo após um reajuste na contribuição dos trabalhadores municipais.

No coração dessa polêmica está o aumento da contribuição para o Manausmed de 3% para 4,5%, anunciado por César Marques em uma sessão na Câmara Municipal de Manaus em 10 de julho de 2023. Esta medida, segundo ele, tinha como objetivo reequilibrar as finanças do fundo e assegurar investimentos futuros. Contudo, a qualidade dos serviços de saúde não só falhou em melhorar como também houve uma redução na oferta dos mesmos aos servidores. Muitos relatam dificuldades para acessar consultas e procedimentos médicos devido à falta de recursos financeiros destinados às clínicas e hospitais conveniados.

Em resposta a essa situação alarmante, representantes do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) realizaram uma manifestação exigindo explanações sobre a desistência de uma licitação que teria a Hapvida como prestadora dos serviços de saúde. A preocupação do sindicato levou à solicitação de uma audiência pública emergencial para discutir as direções do cuidado oferecido aos trabalhadores municipais, em meio a uma das piores administrações já vistas na Manausmed, que coloca em risco a vida dos servidores.

Adicionalmente, vídeos de César Marques se divertindo em festividades, desconsiderando as dificuldades enfrentadas pelos servidores, têm circulado nas redes sociais, despertando críticas pela aparente falta de compromisso com a situação grave que seus subordinados enfrentam.

Quanto ao plano de saúde, a Hapvida poderia ter sido uma solução para os déficits no atendimento atual, mas os servidores encontraram barreiras para acessar um plano que prometeria mais segurança na área da saúde. César Marques mencionou que não houve interesse dos servidores pelo Hapvida, mas não houve uma consulta prévia para confirmar essa afirmação.

A controvérsia se aprofunda com a revelação de que César Marques recebe 15% dos lucros do Hospital Santa Júlia, o que levanta preocupações sobre possíveis superfaturamentos em procedimentos como cateterismos, além de indícios de práticas semelhantes em materiais cirúrgicos.

Neste contexto, torna-se imperativo que o subsecretário preste esclarecimentos detalhados sobre os desafios enfrentados pela sua gestão e encontre soluções para os problemas de saúde dos servidores municipais.

Fonte: https://cm7brasil.com/passando-a-limpo/bomba-subsecretario-cesar-marques-leva-manausmed-para-o-fundo-do-poco-veja-videos/

Redação 2

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